Primeiro você vê ele na festa. Aí bate aquele interesse e você não para de olhar. Mas você não quer fingir estar querendo demais. Então você simplesmente diminui a constância das olhadas. Você pensa: “Se ele quiser, ele também me olha”. E ele te olha mesmo. Dá um frio na barriga na hora que você olha e ele está te olhando. É o que você quer, mas será que ele não está olhando só por curiosidade? Tudo é possível.
Você vai no bar comprar uma bebida. E olha pra traz mais uma vez pra saber se ele ainda está te filmando. E ele ainda está. Que ótimo. Você bebe rápido, porque quer ficar mais corajoso pra chegar nele. E ele permanece naquele cantinho, sozinho. Ou você prefere pensar assim.
De repente, você se prepara pra chegar nele. Fica mais perto, para de olhar fixamente, porque olhar mais de perto dói. Mesmo assim, percebe que depois do zoom ele continua sendo lindo.
Você cria coragem e abre a boca pra perguntar se está tudo bem. Aí chega outro bem bonitinho também e os dois se beijam ali na sua frente. Você fica rosa de vergonha. Olha um pouco a cena só pra não parecer que estava ali pra cantá-lo. Grande mancada!
Agora você não sabe se, ou você viu coisas demais, ou se ele é um galinha e estava traindo o namorado com você. Vai saber.
Você se vira e recomeça tudo denovo. “Cadê a próxima opção?”.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
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