A Mulher Ideal!

Olá biluzada,

Olha, ultimamente o nosso blog está com um astral bem reflexivo. Estamos meio que reordenando os pensamentos, incrementando as obcenidades, mandando a baranguisse embora e buscando uma identidade com todas vocês, afinal, cada dia aumenta mais o número de acessos aqui. Agradecemos também às mensagens de carinho no nosso orkut e as críticas sinceras que temos recebido.

Queríamos deixar claro também que os comentários deixados no blog nem sempre traduzem a nossa opinião. São leitores que escrevem, e achamos isso democrático. E a enquete, fedaputa, é pra votar, ok?

Hoje vou falar sobre comportamento gay. Sim, porque às vezes também tenho meus momentos de nostalgia! Minha cartarse. É normal. Dia desses, saí com uma ameega do peito de silicione, a Gilmara. Fomos prum bar que poderíamos chamar de heterossexual, se é que existe isso. Fiquei com a peruca arrepiada pela situação que vivenciamos no bar.

Tudo começou quando minha ameega começou a olhar pra um bunitinho que estava no bar, ele fechou a cara na hora. Ela é insistente, então continuou olhando, afinal, olhar não é crime. No final das contas, o bofe se virou de frente pra minha querida e ficou esperando um olhar a mais pra poder quebrar tudo. Gilmara simplesmente pegou a garrafa de cerveja e bateu com força na mesa, querendo mostrar que não tinha medo de carão. O bofe cagou no maiô e desistiu de atormentá-la.

O fato é que de toda essa confusão eu fiz uma reflexão. Pensei em como a vida teria sido diferente se tivessemos nascido mulher, com recha e tudo. Grande parte dos problemas relacionados ao sexo ou a afetividade simplesmente desapareceriam.

Que ninguém me leve a mal, todas sabem que não considero ser gay algo anormal. Nem considero algo natural, afinal, o ser humano não é natural nem na sua heterossexualidade. Natural mesmo é a vaca, que não sabe o que vai comer, não faz planos para o futuro, não liga a TV e não escolhe a decoração do seu curral. Nós, minhas ameegas, não somos nem de longe naturais. Inventamos artifícios pra viver.

Gosto da minha sexualidade, aprecio os prazeres de sentir atração por outro homem. Acredito que um dia o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo será encarado como algo corriqueiro. Porque, por mais que a sociedade diga que aceita, ainda precisamos vigiar nossas ações, nossas demonstrações de interesse, nossas pintas. O homem ainda não está preparado para aceitar a diferença.

Queria desligar o computador agora, sair pra rua e poder flertar com qualquer um que fosse, sem o temor de ser considerada o veadinho safado, a bichinha folgada, ou o objeto sexual de alguém. Já é consenso que grande parte daqueles que discriminam os homossexuais nas ruas são os mesmos que depois, às escondidas, transam com eles. E se dizem heterossexuais.

Para além do que eu disse, tenho vontade também de ser admirada, ser desejada, com minhas particularidades, como homossexual, mesmo se consideram afeminada, todavia, um ser dotado de sexualidade e afeto. Porque as pessoas limitam umas às outras. Julgam as pessoas por um ato, mas não vêem que somos muito mais do que aquilo que fazemos agora.

As novelas e os filmes criaram nas pessoas um maniqueísmo sem igual. Forçaram as pessoas a julgarem as outras como boas ou más. Há sempre o mocinho e o bandido. Na vida real, minhas caras, a história é diferente. Todo mundo tem guardado em si o amor e o ódio, a tristeza e a felicidade. Não existem anjos ou demônios.

People love people, independente da sexualidade. Mas cada vez fica mais difícil amar outra pessoa nesse mundo tão falso. Deveria ser fácil. Se você não gostou da cantada que eu te dei, diga que não rola e tudo bem, mas ainda existem aqueles que querem mostrar pros gays que eles estão errados. Lá fora, é um pega pra capar: homossexuais morrem simplesmente por falarem com a voz afeminada.

E ainda me vem o papa dizendo que devemos combater o homossexualismo como se combate o desmatamento das florestas... Afiiiiiiiiiii.

E o que eu tenho a ver com isso?

Bem, é por isso que digo que preferia ser mulher!

Peter C. & Aleko's Progressive Dub
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Altar Feat. Amannda - Listen, Listen (Daddy San Pure Tribal Mix)
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SuperCHumbo - Dirtyfilthy (Lapetina Tribal Private Mix)
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