quinta-feira, 28 de maio de 2009

O diálogo déas...

- Hey bunita, como vai?
- Estou Fátima, e vc?
- Estou Beth.
- Você que é uma mu... mu... ah meu koo... mulher antenada com os acontecimentos de GV City, me conta onde estão as festas de música eletrônica dessa cidade, nega.
- Olha se está no meu koo, rapariga.
- Nossa, quanta hostilidade, fedaputa.
- É instinto de drag, preta. Me desculpa... Mas quanto às festas eletrônicas... não tem... acabaram... viraram artigo de luxo. Mas porque a pergunta? Você gosta de música eletrônica?














- Puta-que-pariu. Eu amo essa merda. Tem um CD no meu carro que já está quase arranhado de tanto ouvir. Eu dublo, bato cabelo ao volante, ligo pras amigas pra cantar o refrão. O pior é que nem animo ir pra boate aqui em Valadares. Isso aqui é ridículo.
- Hum... por quê, Fia?
- Ué, se veste toda digna, trunca a mala, coloca a rasteirinha pra não cair na hora do bate-cabelo... os óculos escuros dentro da prada para aquendar os strobos... aí chega lá e tem um panaca com outros dois ou três em cima do palco cagando no maiô. Dá certo não, fia. Boate é pra música eletrônica.
- Creide, não sabia que você gostava disso. Tô Neusa agora.
- Pois é. Tenho o direito de ser digna, néam?

......... Beeshicis à parte, esta é uma conversa que tive com uma amiga essa semana: Hétero, solteira, louca pra fazer uma festa eletrônica em Valadares. Dei a maior força. MAS TEM QUE SER CORAJOOOOOSA!.

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