segunda-feira, 18 de maio de 2009

A aquendação do bem!

Minha peruca arrepiou um pouquinho depois que li esta matéria. Comentei com um amigo meu que é sociólogo e ele me disse que é tudo uma questão cultural. Tem gente que gosta de viver perigosamente, de correr o risco.

Disse ainda que o vírus HIV ainda possui algumas excentricidades peculiares, pois até hoje não dá pra entender como pessoas que transaram com seus parceiros a vida toda sem camisinha não contraíram o vírus, mesmo o outro sendo soropositivo. Ainda na nossa discussão surgiram aquelas pessoas que transaram com camisinha e na primeira transa já contraíram o HIV. Não sei se sabem, mas a camisinha não é 100% segura.

Mas, voltando à matéria... Fiquei em estado de choque quando li. O fato é que essas pessoas soronegativas que aceitam participar deste ritual podem estar querendo mesmo descobrir sua resistência ou não ao vírus HIV. No final da transa elas devem se perguntar: “Será que eu peguei?”, e correm no médico pra fazer exame.

Bem... eu não sou dessas. Pra mim a camisinha faz parte do meu sexo, está agarrado nele como o sangue em suas veias. Sem camisinha não sinto nem tesão. O que pra uns é motivo de prazer, pra mim é um balde de água fria na relação. Além disso, mesmo que eu seja imune ao vírus do HIV, como muitas pessoas se descobriram no Brasil, como algumas prostitutas na África, não arrisco minha saúde por nada.

Não estamos falando apenas de HIV, mas de HPV, Hepatite, Sífilis, Gonorréia, Cancros, e algumas outras, incluindo o tal dos chatos. Não sabe o que é isso, fofa? É aquele piolhinho que gruda nos cabelos do edi ou da região nekaniana, antigamente, comumente associados à prática de sexo com prostitutas.

Dar o edi é ótimo, fazer a linha ativa também pode ser bom (quem já fez me conte). Mas o melhor de tudo é vestir a roupa depois e se sentir totalmente realizado, sem o peso da consciência. Bareback pode ser ótimo pra se ver, mas pra fazer... tem muita gente doida pra achar uma bicha afim. Será por quê?

4 comentários:

Anônimo disse...

No calor do momento a gente acaba fazendo coisas que não deve, bunitas. Todo mundo sabe que é errado, mas todo mundo está propenso a fazer isso, sem exceções. São poucas as pessoas que nunca transaram sem camisinha na vida. Errar é normal, mas persistir no erro que acho uma tramenda mancada.

Vocês como sempre arrasando. Obrigada pelo lindo post.

Anônimo disse...

Pra bunita aí de cima:

Transar sem camisinha não é uma coisa errada simplesmente, pode ser uma coisa fatal que vai te marcar pra sempre. Por isso deve-se evitar situações de risco para o sexo sem proteção, como ingerir bebida alcóolica e outras drogas, porque você acaba ficando mais seguro de si e achando que nada pode te vencer, e ser levado na lábia mais facilmente. E é como o próprio post fala, tem muita gente HIV positiva que quer passar o virus adiante, e ninguém consegue percebê-las porque elas são extremamente discretas. Em cidades como Juiz de Fora já é possível interditar a pessoa que oferece este risco pra sociedade. Em Valadares a justiça não permite. E não é um questão de liberdade ou não, mas uma questão de saúde pública.

Creuza disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Gentem, quem é que está divulgando este blog no bate-papo? Recebi a mensagem quando estava lá fazendo pegação. Gostei do conteúdo e amei a linguagem. Leitor assíduo agora.

As Bunita Comunica disse...

FIAS,

Tem alguém que ama nosso blog fazendo a linha phina e divulgando no batepapo. A chentchy agrãdecem é glaro.